A reestruturação Cognitiva é útil para lidar com os sentimentos desagradáveis. É um processo que envolve a mudança como se interpreta uma situação que nos afeta emocionalmente.
A reestruturação é mais bem-sucedida quando é feita logo no início do processo emocional, ou seja quando uma emoção está a surgir. Isso ajuda a evitar que os seus recursos cognitivos sejam esbulhados, e acaba gaguejando ou sem palavras.
A reestruturação Cognitiva requer algum trabalho mental, por isso é tentador tentar empurrar os seus sentimentos para caber em gavetas inconscientes, para que não possa ouvir os seus sussurros desagradáveis. Mas, de acordo com o psicólogo Daniel Wegner, a omissão emocional – tentar esquecer, ignorar ou afastar os pensamentos – traz os de volta.
Muitas das vezes os nossos medos são exagerados e seriamente irracionais, o uso da razão para reavaliar os nossos medos, ajuda a ver o quanto muitos deles são absurdos.
Ellis foi influenciado pelo filósofo estóico Epicteto, que disse que não são coisas ou eventos que nos perturbam, mas as opiniões que tomamos deles – o que significa que não é o que acontece ou poderia acontecer que nos faz sentir mal; mas é a nossa interpretação disso.
Também pode usar a reestruturação cognitiva para reinterpretar o comportamento dos outros em relação a si. Por exemplo: “alguém que não respondeu ao seu email”, em vez de pensar que não responderam porque tem algo contra a si, diga a si mesmo que eles provavelmente estão no trabalho e realmente cansados, não cansados de si. Imagine-os lutando heroicamente contra um ataque de papel e pastas de arquivos. Está consciente que acabou de contar uma história, de inventar uma explicação, no fundo não podemos saber ao certo o motivo real, mas isso não importa, importante é que conseguimos debater o pensamento automático, e nosso cérebro não gosta de ter trabalho, dê-lhe trabalho, pense numa alternativa plausível, com isso não vai estragar o seu dia. É mais proveitoso, fornecer a si mesmo uma explicação menos degradante para o comportamento de alguém.
Use as suas palavras, pense nos seus sentimentos –e até mesmo falar com eles – como se fossem crianças. “Realmente, medo.. outra birra hoje…”. Além de divertido, ao colocar nomes no que exatamente está a sentir, pode ser útil para diminuir o fragor do seu medo e ansiedade. Quando faz isto, há uma mudança de poder, ao usar a linguagem, exige que coloque o seu peso mental no departamento do raciocínio mais alto do seu cérebro, o córtex pré-frontal. Com todo esse aumento de actividade no escritório da frente, há menos acção no centro de alarme do seu cérebro, a amígdala, o que provavelmente significa menos ansiedade a percorrer em você.
Registe os seus pensamentos quando estiver preocupado ou tiver alguma coisa por resolver, o processo mental que ocorre durante a escrita permite focar-se, ajudando a diminuir a ansiedade. Também é útil escrever sobre experiências que já aconteceram, a escrita expressiva permite reinterpretação e a compreensão do que aconteceu. Os estudos revelam, que quanto mais as pessoas escrevem sobre um trauma usando palavras explicativas (como por exemplo, por motivo e causadas) ou insight (como entender e perceber ), mais melhorias elas viam na sua saúde. As boas notícias para os que estão pressionados pelo tempo: tire apenas dois minutos diários por dois dias, para a escrita expressiva e alivie sua carga emocional.